M U L H E R E S
S. K.
Botelho
Não basta amá-las, mas, também, sabê-las
Degustar, gota a gota, como ao vinho.
Nos seus mistérios todos, conhecê-las
Como se fosses tu um adivinho.
Pois que busques, bem longe, nas estrelas,
Mais luzes que enriqueçam o teu caminho.
Para que, lá do alto, possas vê-las
A iluminar e abençoar teu ninho.
Porque o chão que elas trilham, pontilhado
Do fulgor desses astros, não desmentem
O grande amor que trazem dentro em si;
O esplendor dos gestos, o arraigado
E sublime prazer que elas sentem
Ao doar-se inteiramente a ti.
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